Não morri dessa vida porque há muito pela frente ainda.
Comprei sapatos novos, mandei encerar meu carro, renovei a matrícula das crianças na escola.
Que sentido tem viver? Ou, pergunta quase igual: e o contrário, vale o quê?
Ninguém sabe
(e acho que nunca vai saber).
Até entrei num consórcio para conseguir a minha casa, que há de ser só minha e de quem eu quiser lá dentro.
Mais uma solução, ou mais um lamento?
Marco Antonio Santos
Pingback: Outro paradoxo suicida | Obscenidade Digital